Rosas.
Flores que pulsam a alcova
do pretérito perfeito.
Aspergem
O máximo afecto
Em correntes de admiração.
Brotam em jardins!
Flamejam em catedrais!
Pululam em oceâneos!
Que seria da maresia
Sem o seu rubor!
Eu gosto de rosas bravas
Que repousam em
Canteiros incertos
E ardem em noites vadias.
É vê-las na escuridão
Hirtas de clamor
Baloiçando
Tomadas pelo frenesim.
Ah! Rosas,
As rainhas das flores,
Também lamentam
As chagas
E o tempo tolhido
No recobro da Primavera.
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