segunda-feira, 22 de abril de 2013

Rosas.
Flores que pulsam a alcova
do pretérito perfeito.
Aspergem
O máximo afecto
Em correntes de admiração.

Brotam em jardins!
Flamejam em catedrais!
Pululam em oceâneos!

Que seria da maresia
Sem o seu rubor!

Eu gosto de rosas bravas
Que repousam em
Canteiros incertos
E ardem em noites vadias.

É vê-las na escuridão
Hirtas de clamor
Baloiçando
Tomadas pelo frenesim.

Ah! Rosas,
As rainhas das flores,
Também lamentam
As chagas
E o tempo tolhido
No recobro da Primavera.

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