domingo, 7 de abril de 2013

Paredes nuas de betão
Sobre a cidade debruçadas
Num espaço sobreposto
Por gente que corre no fugaz
Acelerador do Tempo,
E inventa, inventa que sente.

Cada casa não tem cor,
Cada cor não tem  cara,
Cara que vai e vem
Na pressa de não chegar atrás,
Marcada pelo ritmo do aço.

Não sei quem tu és,
Também não interessa,
Não me preocupa!,
De manhã olho-me ao espelho
E à noite confirmo-o
Neste recanto
Em que me arrumo.

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