Sobre a cidade debruçadas
Num espaço sobreposto
Por gente que corre no fugaz
Acelerador do Tempo,
E inventa, inventa que sente.
Cada casa não tem cor,
Cada cor não tem
cara, Cara que vai e vem
Na pressa de não chegar atrás,
Marcada pelo ritmo do aço.
Não sei quem tu és,
Também não interessa,Não me preocupa!,
De manhã olho-me ao espelho
E à noite confirmo-o
Neste recanto
Em que me arrumo.
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