As chaminés vociferam fumo,
E nas árvores despidas
Os pássaros volteiam no agitar da ramagem,
O frio amedronta-lhes as asas,
“É Inverno”, balbuciam.
Cai neve! É Inverno! É Inverno!
Só, vou gelando numa quimeraque não chegou ao fim.
Oh! Cedo me precipitei
Nesse caminho torpeInventado não sei por quem,
Vi-o por uma fresta,
Segui uma voz que chamava
E caminhei… caminhei.
É Inverno! Oiço as vozes desses matizes
Que anseiam a primavera,E eu?
Repito a canção:Cai neve! É Inverno! É Refrão.
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