Entrei no teu jogo,
Verti lamúriasSubindo à pupila desses pomos
Observando um passado
Que não se atreveu no ser.
Ah, coração quanto te atreves!
Era o sonho, perpétuo corrupio,
Ora tragando a madrugadaNum final da tarde,
Ora acrescentando a Primavera
Num sono de Verão.
Nós florescemos
Em caminhos separadosRendidos ao flamejar da ventura
Pois procuraste o Sol no poente
E descalço, adormeci no lado oposto.
Não há tambores, nem suave melodia
Nem marcha agoirenta, apenas breves lampejosQuando te vi bailando agitada.
Quis o até breve
Subjugado a esse eterno pousioRomper-se em micro instantes
E voltar a revigorar os mastros adormecidos.
Ah chama! Ah Lava! Ah …
Escusada cotovia!
Tão terna melodia.
No entanto,
Trago amargo!,Repetiste o até depois.
Fiquei de mão estendida
Vociferei o nunca mais.
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