domingo, 7 de abril de 2013


Entrei no teu jogo,
Verti lamúrias
Subindo à pupila desses pomos
Observando um passado
Que não se atreveu no ser.
Ah, coração quanto te atreves!

Era o sonho, perpétuo corrupio,
Ora tragando a madrugada
Num final da tarde,
Ora acrescentando a Primavera
Num sono de Verão.

Nós florescemos
Em caminhos separados
Rendidos ao flamejar da ventura
Pois procuraste o Sol no poente
E descalço, adormeci no lado oposto.

Não há tambores, nem suave melodia
Nem marcha agoirenta, apenas breves lampejos
Quando te vi bailando agitada.

Quis o até breve
Subjugado a esse eterno pousio
Romper-se em micro instantes
E voltar a revigorar os mastros adormecidos.
Ah chama! Ah Lava! Ah …
Escusada cotovia!
Tão terna melodia.


No entanto,
Trago amargo!,
Repetiste o até depois.
Fiquei de mão estendida
Vociferei o nunca mais.

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