Em abrasivos seios redondos
Despertam o calor do meio-dia.
Bate o sol na estrada
Raia o espaço submersoPrenhe de luz
E esquálido de quotidiano.
Desce uma sombra erma
Pela rua combalidaE traz um velho na algibeira
De passado amarrotado
E aura vencida.
No oposto sentido da estrada
Avança um gabião de plumas adornadas.
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