segunda-feira, 15 de abril de 2013


Elisa
Desliza
Em contramão…
Desliza!
Elisa!

Ergue o estio
Descontraidamente
Liberto.
Aberto!

A noite,
Elisa,
É amiga
De todas as canções.
Zurze a tua!
Embala a Lua!

Sem camisa
O rio murmura-te
De frémito.

Sem mós
Os moinhos vão tocando
As margens presas
Nas águas seguras
Que buscas.

Partamos
Para o Oriente
Cobertos pela fragância
Das folhas secas
Que medeiam o outono.

Quando lá
Chegados,
Ouve, Elisa,
Nem todas as canções
Tornam a noite clara
E a madrugada enxuta.

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