terça-feira, 9 de abril de 2013

No silencio do olival
A ramagem bate-se
Pela aragem fresca, e
Pelas novas que sopram
Além Pirenéus.

Os ramos, quais mãos!,
Baloiçam em ondulantes
Insinuações.

O preto da folhagem
Esconde as pupilas
Que vigiam as estrelas,
Noite após noite.

As estrelas, em novembro,
Mugidas pelas sacerdotisas,
Vertem ouro
Derramam luz.

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