sábado, 14 de fevereiro de 2015

Amanhã?

O que é o amanhã?
Novo canto?
Ou o azul cálido
Aturdido na tormenta?
Prefiro a repetição
Que sobe em espiral
E nos leva a um ponto
Que não tem retorno.
Esse caminho
Lamenta os pés
Decalcados e lavados
Pela claridade ambígua.
A sereia está lá…
O silvo da víbora também.
Só o teu rio
De águas revoltas
Ainda não tem
Mar nem maré.

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