Hoje é sábado,
Do um mês de Novembro
… sem o frio
Que se lhe acalentaria.
Meti na mente
Construir um poema
Sobre o medo
Da jangada que empurramos.
É uma esteira imperceptível,
Cada dia vamos um pouco
rio abaixo…
sem nos apercebermos
do queda que se abeira.
Andamos entretidos
Emborcando felizes
Esta água de distracção
E corrosão…
E vamos rio abaixo
Na jangada da ilusão
E por onde passamos
Mais ânimo nos emprestam.
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