Escrevo do meu bairro
Adjacente ao rio
Amargurado em lágrimas,
Prensado em lamentos.
As esperanças largo-as
Na sua estrada que me leva pequeno
E mais pequeno me torna.
Sinto-lhe o cheiro das sargetas
Entupidas,
Espúrio excremento
Suavizado pela chuva
Que se lhe demora na lama.
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