Já não oiço
A volúvel voz enamorada,
Nem suporto o peso
Dos argumentos que constróis.
Tudo desemboca
Na ria da futilidade.
Este funesto ronronar
Crónico torna a tua presença
Estilhaço do espaço
Que remexemos.
As velhas vagas esbateram-se
Disso não restam dúvidas,
O sofrimento corrói
Sem esperança,
Só os advogados gracejam
À nossa porta.
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