As asas das borboletas
Encristam-se na epiderme
Voluptuosa
Quando o interior
Freme de prazer.
É vê-las nesse instante
Aprimorado, soltando
Larvas sobre cidades
De metáforas
Encrustando tons
Que a natureza
Entumece.
É nesses rios
Que transpõem
As pontes do desejo
Seduzidas por romãs
Escarlates,
Em cujo leito, o polén
Renascido
Das metamorfoses
Flui para o eterno.
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