Levanta os braços firmes
Mostra os músculos salientes,
Os punhos admiravelmente cerrados,
Balança o corpo solto,
Baila! Baila! na cadência
Da brisa soletrada pela concertina.
Alegra-te! Estás no Minho.
O Minho do verde espampanante,
Do corte agreste mas idílico dos montes,
Do casario semeado pelas encostas
Das manhãs vigorosas e ledas
Saídas das mãos de um mestre pintor.
Olha as festas! As grandes romarias!
As procissões com os seus santos
Galantemente vistosos.
O Minho dos rios soberbos
Que rasgam a paisagem
E amaciam o verão árido,
Cumulativamente jovem e terno.
O verde da água que escorre
E corre das fráguas recônditas
E que verte das videiras
O primeiro outono servido a Baco.
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