A areia rola no corpo
Os corpos que rolam
Rolam esbeltos.
Os corpos esbeltos
Rolam meus olhos,
Meus olhos abertos.
Olhos despertos
Em rochedos descobertos.
Sob a soberba maresia
As gaivotas reconhecem
Que o mar enfunado
As deixa inquietas em terra.
Volvo ao mar.
Ao mar que refresca
E revolto corta o cio à canícula
Saciando o avaro
Que nele ousa entrar
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