Menina só à janela,
Debruçada sobre o peito,Por que tomas-te tão bela
Sem o amor para que é feito?
Corrompes a madrugada
No bar por onde demorasNa esperança renovada
Dum ombro que em pranto choras.
Permaneces no teu canto
À espera que o mundo pare?Desiste desse encanto
Desdobra-te em teu mar.
O amor é um rebuscado
Engenho de vis maleitasQue roda aperto escudado
E impõe vontades atreitas.
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