Tenho um copo de água
Na cabeça,
As crinas ruborizadas
Alisam as crinas
Peludas dos cavalos
Contentes.
Assentes
Na avenida dos sonhos
Os meus sapatos trovam
A linguagem da calçada…
Na entrada
As ervas crescem
E rompem o céu como espectros.
Os burros dormem
Com uma rosa púrpura
Nas entranhas.
Estranhas
Um internauta
Que espreita o abrir do computador.
Dá-lhe um gin desesperado
E acende-lhe o cigarro.
Agarro
As manhas dos despertador
E coloco-o na torre da igreja
À meia noite o galo
Denuncia as pegas
Nas janelas do prior.
O autor
Rapa tacos à carteira
Crava bugigangas no nariz
Para adivinhar
O dia em que vai delirar.
No bazar
Compro estrelas,
Que não pinto no céu,
E um velho sol de cristal
Para colocar à noite
Debaixo da cama,
Na lama
Os cavalos partiram,
Ficaram os burros e um galo
De barro que desafina
Que se farta.
Gente feliz
Nada diz…
Sorry… diz o inglês.
Enfim, malta!…
Dormam bem…
Sonhos a rebentar paredes!
Os meus tresandam
Mas ninguém os sente.
Chiu!!!!!!!!!!!!!!
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