domingo, 25 de janeiro de 2015

Poema Luz

Sento-me sobre este P.
É anónimo… não reclama!
Sinto a face fria
E a humidade a retocar-me
A pele.

Um melro poisa
Num medronheiro…
Ao lado de P.
Contempla-me incógnito.
Hesita! Receoso…

Mexo os braços
Como uma dança
Sorvedora de vento.
O M. estranha mas avança.

Nos dedos crescem-me folhas,
Flores e frutos vermelhos.
M. perde o medo
E nidifica os meus olhos.

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