O espaço está quente!
Todo o devir
Se lhe submete.
Virgens dengosas
Abrem-lhe a doçura
Da porta da eternidade,
E rebentam a veia
Do continuo sopro
Do ser.
Nascerão invernos
Cavernosos, primaveras
Diletantes…
As mágoas serão
Levadas de rio,
E os juncos cueiros
Que os outros tempos
Lavraram…
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