Uma rapariga dançava
Na gare do metro…
Os phones retinham-lhe o silêncio
E os membros batiam as asas
Sopradas pela batida do compasso.
Livremente desenhavam
O pathos da polis,
E os seus espelhos retorcidos
Lhe delimitavam
Os passos sem derrubar
O equilíbrio ténue de quem
Passa pela continuidade.
Nela as cores, as linhas,
As sombras e a intervenção
Roçavam o finito movimento
De um poema em construção.
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