sexta-feira, 1 de maio de 2015

Abertura

Um raio
Traçado no solo
Marca a obra da natureza
E pende a luz intensa
Sobre o abismo que se abre.
Nada é acaso!... nem o vazio
Que irrompe pelo estio,
Nem a força que abre a terra
Ás raízes mais profundas
Da maior árvore que se ergue
Na cume do maior edifício.
Tudo se ergue! Ergue-se em chama!
E chama… chama pela voz
Doce que desce todos os dias
Pela alvura da madrugada.
Tu não ouves?! Sente o seu sopro!
Como se compraz quando te embala!

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