quarta-feira, 12 de março de 2014

Realidade Inversa

O cubo do sonho…
Eu sonho! Sonho para
Lá do sonho…
Deslumbramento!
Desmembramento do objecto?
Que índias e brasis
O universo ainda fecha?
Quero abrir caminho,
Pintar a rota novamente
Cruzando creres atípicos.
Vasco do Gama! Hossana…
Pedro Alvares Cabral! Aleluia!!!!
Haverá alguma jangada
No rio da vontade encorada
Que contorne o plano
E encontre o desencontro?
Resta a matéria negra
Coberta por imensas grutas,
Morada de mostrengos
E de outros mitos
Que vão caindo sob
A telescópica luneta de Ciclope.
Eu sonho,
Mas além!,
No cubo perfeito.
Encontro plenitude no cruzamento
Das etéreas leis universais,
Umas feitas de pedra
Outras de ar.
Estendo os braços
De cabeça levantada
Sobre pés hirtos
E proclamo: “sonhai
Como eu sonho”.

Sem comentários:

Enviar um comentário