Tudo ruiu à tua passagem!
Só o gato miava
Continuamente à janela
Do paraíso!
E sobre o rabo enroscado
A serpente
Mitigava
A amora desprovida
De fado.
Tudo ruiu à tua passagem!
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Dia Positivo
Submergi na sapiente
Água crepitada
No leito ermo
De um riacho
Que se desprende naturalmente
Do lado nascente
Da serra que me arvora.
Límpida! Esbelta!
Meu corpo profano
Deleitava-se nesse pueril
Perfume, de verde dissolvido
E de ocre que refulge
Da noite que lambe
A lua crua.
Oh sangue da natureza!
Choro perpétuo das rochas,
Gemido em tímido êxtase
Dessas entranhas
Que parem os mistérios
Cujo sensível não alcança,
Mas contempla.
Devoto, o meu eu
Redopiava como um esquife
Numa incontrolável
Volúpia.
Água crepitada
No leito ermo
De um riacho
Que se desprende naturalmente
Do lado nascente
Da serra que me arvora.
Límpida! Esbelta!
Meu corpo profano
Deleitava-se nesse pueril
Perfume, de verde dissolvido
E de ocre que refulge
Da noite que lambe
A lua crua.
Oh sangue da natureza!
Choro perpétuo das rochas,
Gemido em tímido êxtase
Dessas entranhas
Que parem os mistérios
Cujo sensível não alcança,
Mas contempla.
Devoto, o meu eu
Redopiava como um esquife
Numa incontrolável
Volúpia.
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