Foges na noite…
O meio rosto luz
Animado em manto
De cera. Não esperas
Brilho, nem lucidez,
Nem um rumo
Por entre as vielas
Adormecidas
De gente
Que se repete.
Procuras o teu
Refúgio
No lodo mais negro
Das cidades consumidas
Pelas ruas de
Segredo matizado.
Colhes as tuas flores
Cujas pétalas
Exalam a nicotina
Do fundo
Que te come.
Ardes de dor,
Uma dor que volta
Como uma redoma
E te aconchega
Cada vez mais fundo...
Por entre vielas
Adormecidas
De gente
Que se repete.
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